Tipos de Extintores, Sinalizações e suas Aplicações

Na postagem anterior foi realizada abordagem sobre a geração do fogo e quais são os elementos que contribuem para a propagação do mesmo. Com os conceitos da geração do fogo, também temos que ter conhecimento dos equipamentos que proporcionam a eliminação ou minimização dos risco de incêndio, e um dos equipamentos, é o extintor de incêndio. Este tipo de equipamento é considerado um sistema móvel, portátil, que necessita de um operador que desloca o equipamento em questão, até o local do fogo para extingui-lo. O extintor de incêndio pode ser dividido em sete tipos:

  • Água – Indicado para a classe de incêndio A;
  • Espuma mecânica – Indicado para as classes de incêndio A e B;
  • Pó químico seco – Tem 2 tipos de extintores os indicados para as classes B e C ou A,B e C;
  • Dióxido de carbono (CO2) Indicado para as classes de incêndio B e C;
  • Halon – Indicado para as classes de incêndio A, B e C;
  • Extintores Classe D – Próprios para incêndios classe D ou também o PQSE (Pó Quimico Seco Especial), apesar que o melhor método de extinção ser por abafamento;
  • Extintores Classe K – São extintores especiais, próprio para classes de incêndio K;

Os incêndios são classificados de acordo com os materiais neles envolvidos, e deve ser utilizado o extintor correto para cada situação, segue abaixo a descrição das classes de incêndio:

Classe A: fogo em combustíveis sólidos como, por exemplo, madeiras, jornal, tecido, borracha, etc. Para essa classe o melhor método de extinção é o resfriamento, sendo recomendável a utilização dos extintores de água ou PQS (Pó Químico Seco) do tipo ABC.

Classe B: fogo em líquidos e gases inflamáveis, como, por exemplo, gasolina, óleo, vernizes, GLP, etc. O melhor método de extinção é por abafamento, sendo extintores próprios para essa classe o de espuma e PQS. Não utilizar água neste tipo de incêndio.

Classe C: fogo em materiais e equipamentos energizados, como, por exemplo, motores, quadros elétricos, geradores, etc. O melhor método é por interrupção da reação em cadeia com utilização dos extintores PQS ou CO2 (Dióxido de carbono). O extintor de CO2 é o mais indicado, pois não deixa resíduo.

Classe D: fogo em metais combustíveis, como, por exemplo, magnésio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio e sódio, etc.

Classe E: fogo envolvendo material radioativo e químico em grandes proporções, sendo necessário equipe especializada para realizar atividades nesta classe de incêndio.

Classe K: fogo envolvendo óleo vegetal e gordura animal, tanto no estado sólido ou liquido, tendo como exemplo de ambientes as cozinhas residenciais ou industriais.

Outro ponto importante que devemos nos atentar é na sinalização do extintor, pois não basta comprar e pronto. Devemos manter em uma local de livre acesso, conforme o projeto e com as devidas sinalizações, conforme imagem abaixo:

Pontos Importantes

 * Área mínima da sinalização

de piso do extintor é de 1m², sendo 0,15 m para a borda amarela e 0,70 m para a área vermelha; 

* Altura padrão do extintor é de 1,60 m a partir do piso; * Altura da placa de sinalização deve ficar a 1,80 m do piso; Atenção: Lembrando que deve sempre consultar as instruções técnicas de cada estado para ficar de acordo com as normas do corpo de bombeiros que é o órgão fiscalizador.

Outro ponto importante a ser lembrado é que as placas devem ser fotoluminescentes, pois em caso de sinistro, uma das primeiras ações seguras é desligar o sistema elétrico (dependendo do sinistro), assim iria ficar inviável encontrar os equipamentos de combate a incêndio. Veja abaixo como as placas podem ajudar em caso de emergência.

E por ultimo devemos saber quando o extintor deve ser trocado ou não está em boas condições de uso, pois ele será crucial em caso de um principio de incêndio. Segue abaixo algumas dicas para inspeção dos extintores:

1 – Verificar se o medidor de pressão encontra-se na área verde, caso não, o extintor deve ir para manutenção ou ser substituído;

2 – Verificar se o lacre encontra-se intacto e sem nenhum violação;

3 – Verificar se o extintor possui o selo de conformidade do Inmetro e a validade para uma nova recarga;

4 – Verificar a validade da durabilidade/ teste hidrostático ;

É recomendável fazer inspeção e manutenção no minimo em uma periodicidade anual.

Espero ter ajudado, vamos em busca da excelência em SSMA (Saúde, Segurança e Meio Ambiente)!!

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